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Carlotta Del Rey

"Não criei outra persona, eu só quero ficar mais feminino, esse lado feminino que geralmente eu não tenho"

  "Um dia eu estava no Facebook, procrastinando, aleatório, eu vi um vídeo de RuPaul's Drag Race, eu assisti dublado e era um estereótipo de gay bem afeminado, então eu me perguntei como seria legendado e entrei na Netflix para assistir. Assisti o primeiro e não parei, assisti todas as temporadas. Desde então sempre tive vontade de fazer drag, mas nunca tive oportunidade. 

  Quando vim para Uberlândia fazer teatro, vi que tinha esse grupo de drags e já quis entrar.

  Todo dia eu assistia um tutorial de maquiagem, ou de drag queens, ou de mulheres mesmo. Todo tipo. Tanto artística quanto de beleza. 

  Minha mãe não sabe, mas eu acho que ela é indiferente quanto a isso, mas meu irmão sabe, o resto da família não liga. 

  Eu queria ser pageant queen, tipo miss, eu queria ser bonita, gosto de make artística, mas quando eu penso na minha eu pensei em ser o mais feminina possível. Na real eu nunca tive um lado muito feminino, o resto das drag queens até brincam dizendo que eu sou muito heteronormativo, mas quando eu comecei a assistir RuPaul, comecei a fazer voguing, eu sou muito quadradão, depois do teatro comecei a trazer mais desse lado feminino, mas eu ainda continuo muito "machinho". Eu não criei outra persona, eu só quero ficar mais feminino, esse lado feminino que geralmente eu não tenho.

  Quem está começando agora tem que experimentar, assistir tutoriais, pra ver se gosta ou não. É terapêutico fazer maquiagem, se não tiver nada para a primeira montação fale com as amigas, ou pega da mãe, pega da irmã."

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