"Sim, sei que vão julgar porque quando me assumi gay, meus pais até me levaram para fazer um tratamento psicológico para “voltar” a ser hétero mas ele sabem que trabalho com maquiagem. Eles não sabem sobre a drag, quando perguntam algo relacionado, eu fujo do assunto. "
"Todos os meus amigos sabem, meus familiares também, só meus pais que ainda não sabem mesmo. "
"Não tenho receio de assumir minha identidade para o mundo, só para os meus pais ainda."
"Acredito que quero seguir carreira drag, ainda não sei. É tudo muito novo, acho que ainda pode acontecer. Essa é a minha segunda montação."
"A minha drag tem uma autoestima elevadíssima e ela se acha muito “foda”, que é uma característica que não tem muito em mim. Eu coloco na minha drag, o que eu não sou... Não exatamente o que eu não sou, mas o que eu pretendo ser, sabe? De ter essa autoestima. Ela aceita muito bem o corpo que ela tem, que é uma coisa que eu pretendo alcançar (Está a caminho)."
"É o processo da maquiagem, da roupa, da montação que eu começa a incorporação. Só de começar a preparar as coisa como maquiagem, roupa e etc., já vai dando um “Up” na autoestima e na autoconfiança."
Qual seu conselho para quem tá iniciando drag e passa pelo mesmo momento que você, como o medo de se assumir, o preconceito da família e da sociedade? 
"Eu diria “Só Vai” e só vai mesmo porque é um momento... Não sei, eu gosto muito de viver o momento porque não sei o que vai acontecer daqui a pouco. Gosto de curtir como se fosse o último momento. 
É só não pensar muito e só sentir e aproveitar o momento. "
"Hoje eu trabalho ela mais no ramo cômico, usando algumas formas geométricas e algumas referências. E é isso, quanto na performance, quanto na maquiagem, pretendo fazer uma coisa bem cômica mesmo."